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CAMPEONATO MUNDIAL DE CLASS ONE POWERBOAT 2007 (WPPA)


Acompanhe a Class One Powerboat com a GHB International Sports Management, notícias e fotos exclusivas de todas as etapas do Mundial 2007.

GP da Noruega em Arendal (22 Julho)

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GP da Noruega em Oslo (12 Agosto)

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ARENDAL E OSLO RECEBERAM CLASS ONE POWERBOAT NA NORUEGA

A 2ª e 3ª etapas do WPPA Class One World Powerboat Championship foram realizadas na Noruega em Arendal (22 Julho) e Oslo (12 Agosto) tendo Victory 77 vitorioso em Arendal e Spirit of Norway em Oslo. O barco da Equipa do Dubai aumentou consideravelmente sua liderança no Campeonato Mundial 2007, agora com 58 pontos já tendo praticamente garantido o Campeonato Europeu 2007 com 15 pontos de vantagem sobre o barco Qatar 96, faltando apenas a prova na Roménia, para conclusão do Campeonato Europeu 2007.

Em Arendal equipas árabes dominaram mais uma vez

Tal como aconteceu em Atenas na primeira etapa, a segunda etapa do Campeonato teve um podium só de equipas árabes, com Victory 77 vitorioso, Qatar 96 em segundo e Victory 7 em terceiro. Não é só por acaso que esses resultados estão acontecendo, na verdade actualmente quem tem mesmo os melhores motores e assistência técnica são os Victory V12, assim os barcos do Dubai vem mostrando que fazem muito bem o dever de casa.

A Equipa do Qatar tem uma equação diferente da Victory, o barco 96 de Sheihk Hassan Al-Thani e Matteo Nicolini é o mais rápido da equipa equipado com motores Lamborghini, mas são motores de 3 anos com preparação da Skema (uma das empresas que se formaram para manter os motores Lamborghini, depois que a fábrica parou a fabricação dos mesmos em 2004). Mesmo com um bom equilíbrio e muito bem preparado, o barco não tem conseguido a velocidade necessária para bater os Victory. O Qatar 95 de Abdullah Al-Sulaiti e Luca Nicolini tem motorização Mercury e não tem conseguido um desempenho adequado e está fora do combate directo aos Victory V12 e aos Lamborghini Skema e Scam de última geração.

Spirit of Norway desapontou mais uma vez em Arendal, o barco teve uma mangueira de refrigeração rompida e encheu de água o porão dos motores. Voltaram ao Wet Pit, fizeram a reparação e voltaram para concluir a prova e marcar pontos preciosos para o campeonato.

Enfim 11 barcos de facto em Arendal


Arendal teve a participação real de 11 barcos, uma vez que a equipa italiana Veneta Marina levou o seu segundo barco. A dupla original Domenico Cirili e Gianpaolo Montavoci (donos da equipa) romperam a parceria no barco nº8 e cada um assumiu o comando das novas duplas: Gianpaolo Montavoci/Marco Pennesi no barco nº8 e Domenico Cirilli/Kurt Olsen no barco nº2.

A Equipa Overwave não apareceu com seu barco que nunca participa, um detalhe que só servia para manchar a imagem da categoria, como já havíamos comentado na reportagem sobre GP da Grécia.

Mal tempo foi a tónica do fim-de-semana em Arendal

O tempo não ajudou em Arendal sendo o frio e chuva pano de fundo do fim-de-semana. Para os noruegueses não assusta nada, mas para quem está trabalhando não é bem o que esperávamos encontrar. O sol apareceu só na sexta-feira, facilitando as festividades e o tradicional desfile dos barcos pelas estreitas ruas da cidade norueguesa. O circuito dos fjords em Arendal teve 7,55NM, o mais longo usado nessa nova configuração da Class One, mas não representou um factor negativo face a grande identidade que o desporto tem na Noruega e a quantidade de embarcações que se posicionam ao longo dos principais pontos, para ver mais de perto a classe de barcos mais velozes do mundo.

Em terra com chuva ou sol a festa foi sempre animada e o público respondeu comparecendo. Cerca de 25 a 30 mil pessoas circularam ao longo do final de semana, o que para uma cidade pequena como Arendal é excelente. O poder aquisitivo dos noruegueses também é um factor positivo no resultado do evento, onde tudo é vendido por preços elevados. Até acesso aos restaurantes junto a água era cobrado, apenas para sentar numa mesa, todo consumo a parte.

Corrida sem acidentes mas com muitas paradas e abandonos

A corrida em Arendal transcorreu sem acidentes com Spirit of Norway assumindo a liderança na primeira volta, seguido de perto por Victory 77 e Victory 7. Qatar 96 largou mal devido ao seu mal posicionamento na “Master Area”, segundo reclamação dos tripulantes devido a má informação fornecida do barco de largada, onde fica o Director da Prova.

Todos os barcos completaram a primeira volta, mas a partir da segunda vieram os abandonos dos barcos Negociator (Chris Parsonage e Bard Eker) e SevenEleven (Nicola Giorgi e Tomaso Polli). Com 9 barcos competindo e muita adrenalina nos 4 primeiros Spirit of Norway, Victory 77, Victory 7 e Qatar 96, mais problemas surgiram entre os participantes. Jotun (90), por um erro do piloto, fura a bóia de chegada na terceira volta e abandona. Spirit of Norway (10) vem para o pontão abandonando a liderança, com o porão dos motores cheio de água. Uma mangueira solta no sistema de refrigeração do motor direito foi a causa desse incidente. Tudo na volta 3 e o público norueguês parecia já conformado com o abandono do barco dos Campeões Mundial, quando esse retorna à prova para tentar marcar pontos já com 3 voltas de atraso e o problema resolvido.

A volta 6 marcaria o abandono de mais 2 barcos com problemas mecânicos, Qatar 95 e Foresti & Suardi Obsession (2). Para os cinco primeiros a prova não teria alteração, tendo todos os barcos completado as 12 voltas com Victory 77 em 1º, Qatar 96 em 2º, Victory 7 em 3º, Foresti & Suardi 8 em 4º e Spirit of Norway 20 em 5º.

Oslo marca volta ao Podium de Spirit of Norway 10

Depois das decepções de Atenas e Arendal, a dupla dos actuais Campeões Mundial Bjorn Gjelsten e Steve Curtis, com o barco Spirit of Norway 10, venceu de ponta a ponta o Scandinavian Grand Prix, terceira etapa do mundial 2007 para Class One. Em segundo depois de duas vitórias consecutivas chegou Victory 77, seguido em terceiro pelo barco Qatar 96 e em quarto Victory 7, os quatro barcos mais rápidos do campeonato.

Com 1 volta de atraso, terminaram em quinto o barco Qatar 95 e sexto o Spirit of Norway 20, ambos com motorização Mercruiser, demonstrando mais uma vez a enorme desvantagem desses motores em relação aos Victory V12 e Lamborghinis. Em sétimo ficou o barco Foresti & Suardi 8 com menos 2 voltas do líder.

Dentre os demais participantes 3 não acabaram a prova e o Negociator não largou. Parece incrível como uma opção errada pode custar tão caro a uma equipa, o Negociator não conseguiu fazer até agora uma prova sequer, por conta dos seus motores Sterling, vale saber até quando Chris Parsonage e Bard Eker pretendem insistir com um conjunto que definitivamente não vai.

Acidente cria controvérsia e Abdullah Al-Sulaiti e Luca Nicolini recebem cartão amarelo

A primeira bóia do circuito de Oslo foi o ponto mais distante que o barco Jotun 90 chegou no Scandinavian Grand Prix, pois a falta de atenção na trajectória do barco Qatar 95 na aproximação da bóia motivou uma manobra que acabou por fazer o barco capotar e ficar virado. Segundo os Oficiais da Prova, o barco do Qatar executou uma manobra arriscada na aproximação, tendo mudado seu rumo em direcção a bóia (o que não é permitido pelo regulamento). Isso motivou a aplicação do cartão amarelo a dupla do Qatar 95 (Abdullah Al-Sulaiti – piloto e Luca Nicolini – acelerador). A dupla do barco Jotun 90 ficou apenas com uma repreensão.

Esse incidente vale uma análise mais real sobre o que é essencialmente competição. Hoje em dia tudo se considera em função da segurança, esquecendo-se do que é a raiz dos desportos motorizados. Quando os dirigentes impõem regras que vão de encontro a natureza dos competidores, que é a luta por espaços, dividir raias, dificultar a vida dos outros competidores, com o objectivo de vencer. Parece irreal, mas se perguntarmos a Chris Parsonage quais são seus motivos de participar, a resposta será sempre uma: Vencer. Assim responderão todos os 11 pilotos e aceleradores de cada barco. Acho que a penalização deve existir para coibir acidentes intencionais, mas conhecemos bem a dupla do Qatar e a realidade de uma aproximação a primeira bóia, leva naturalmente o piloto a alterar sua rota. O que resulta é a perda de competitividade e no bloqueio natural da essência da competição. Imaginem se no Moto GP os pilotos tivessem que manter a linha na primeira curva?

Roménia é a próxima paragem da Class One

A quarta etapa do Mundial de Class One será em Constanta, na Roménia, um ponto de interrogação, assim como a prova seguinte no Egito. Vamos conferir.


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