Página inicial   |   Sobre a GHB   |   Fale Conosco - Contact Us
» Mundial F1 Powerboats  |  » Mundial Class One Powerboats
Mundial F1 Powerboat 2008:

» Novidades

Mundial F1 Powerboat 2007:


» GP de Sharjah
» GP de Abu Dhabi
» GP do Qatar
» GP da China
» GP da França
» GP de Portugal

Mundial Class One Powerboat 2007:

» GP da Romênia (Constanta)
» GP da Noruega (Oslo)
» GP da Noruega (Arendal)
» GP da Grécia (Atenas)
CAMPEONATO MUNDIAL DE CLASS ONE POWERBOAT 2007 (WPPA)


Acompanhe a Class One Powerboat com a GHB International Sports Management, notícias e fotos exclusivas de todas as etapas do Mundial 2007.

GP da Grécia em Atenas

» MATÉRIA DA CORRIDA
» FOTOS DA CORRIDA
» FOTOS DO BACKSTAGE
» CURIOSIDADES DE ATENAS

NOVA FASE DA CLASSE ONE COMEÇA NA GRÉCIA COM DOBRADINHA VICTORY.

Muito se falou até que o facto ficou consumado, a WPPA – World Professional Powerboating Association é a associação internacional que serve de guarda-chuva para a nova fase da Class One, a maior, melhor e mais glamourosa categoria de barcos Offshore do mundo. Em Atenas, na Grécia nos dias 9 e 10 de Junho passados, teve início a primeira temporada sem a chancela da UIM. Apesar dos problemas da organização local, tudo leva a crer que dificilmente a Class One vai perder sua posição de destaque no cenário mundial da Motonáutica Offshore.

Acompanhamos a Class One desde 1995, sabemos um pouco sobre como tem sobrevivido essa categoria que está para a Motonáutica, como a Fórmula 1 para os carros. As grandes equipas se mantém com os altos investimentos oriundos dos Governos Árabes (UAE e QATAR), milionários noruegueses e ingleses. As demais equipas lutam com dificuldades para se manter no campeonato, por falta de patrocinadores que consigam acompanhar os investimentos necessários para competir nessa categoria. Isso justifica o facto de não aparecerem novas equipas com facilidade, mesmo que existam profissionais interessados em aderir a essa Classe tão glamourosa.

Em Atenas, ao contrário dos anos anteriores quando apenas 9 barcos alinharam nas etapas de abertura, 11 barcos chegaram a Capital da Grécia, com a promessa de uma bela corrida. As condições do mar eram boas, mesmo com o vento que soprava provocando vagas de quase 2 metros. Isso dificultou os treinos de sexta-feira que contou com apenas 9 dos 11 barcos, dos quais três (Spirit of Norway 10, Qatar 95 e Negociator) dando apenas 1 volta. Os dois barcos do Victory Team (7 e 77), aproveitaram muito bem os treinos com Victory 77 de Jean Marc Sanchez/Arif Saif Al Zafeen completando 7 voltas e Victory 7 de Nadir Bin Hendi/Ahmed Al Suwaidi com 6 voltas. Os atrasos motivados pela péssima organização local deixaram os integrantes da IOTA em situação difícil, tendo que resolver problemas de última hora, inclusive com as Autoridades da Marinha Grega.


Porque trocam o certo pelo duvidoso?

Essa problemática encontrada pela IOTA na Grécia não é a primeira, nem será a última com certeza. O Promotor Internacional da Class One busca novas etapas em cidades e países sem real condições de receber a categoria e deixa de lado cidades de importância estratégica e logística, na busca de um dinheiro que não está disponível, lidando com empresas ou pessoas inidóneas que acabam por dar uma imagem deturpada desse espectacular campeonato. Vimos coisas inadmissíveis acontecer em Atenas, não julgamos importante discriminar os factos que são alheios ao conhecimento do público, mas queremos sim lembrar que existem empresas idóneas em várias cidades, dispostas a organizar e receber de volta a Class One, desde que os valores envolvidos não sejam uma forma de recuperar os prejuízos gerados pelos sonhos de andar pelo mundo em lugares errados. Nesse comentário destaco com louvor a organização dos Grande Prémios realizados em Lisboa em 2003 e 2004, onde a Class One conseguiu deixar uma marca profunda na memória dos portugueses que continuam esperando pelo seu retorno. Apesar do press release da IOTA falar com expectativa positiva nos três novos GPs (Grécia, Romania e Egito), temos muitas dúvidas sobre o sucesso das organizações locais nesses países. A Grécia já falhou e feio!!


Victory Team começa bem o ano e quer vencer o campeonato em 2007

Victory Team, a equipa do Dubai, começou muito bem a temporada 2007 dando um show com a dobradinha dos seus barcos 77 e 7 cruzando a linha de chegada nos dois primeiros lugares. Desde 2001 a equipa não vence um Campeonato Mundial e essa dobradinha demonstra como estão bem preparados para essa conquista em 2007. A equipa continua sob o comando do italiano Gianfranco Venturelli (ex-Director da Lamborghini) e ao que tudo indica com muita determinação para os bons resultados. Na manhã de domingo, Victory 7 teve a transmissão de um dos motores quebrada durante os treinos livres, fazendo com que a equipa tivesse que trocar todo aparato da transmissão, no pouco espaço de tempo disponível para a prova. O barco não só ficou pronto, como chegou em segundo.

Spirit of Norway mudou esse ano, a equipa da Noruega sob o comando do milionário Bjorn Rune Gjelsten cresceu, tem agora dois barcos, mas não parece a mesma. A dupla do barco nº10, Bjorn Gjelsten e Steve Curtis continua forte, mas a parte técnica parece que foi delegada ao segundo escalão, com a saída no final do ano passado de Cato Stromberg da posição de Chefe de Equipa. O resultado dessa primeira etapa 2007 mostrou que faltou pulso firme na administração da equipa que agora conta com um segundo barco para a dupla Pal Virik Nilsen / Tom Barry-Cotter. O filho de Bill Barry-Cotter vem se juntar a equipa norueguesa como o mais jovem piloto da Class One, tendo sempre ao seu lado o pai Bill, dono de grande experiência no comando de barcos Class One e Peter “Muddy” McGrath como responsável técnico pelo barco nº20.

O Qatar Team também começou bem, com o terceiro e quarto lugares para os barcos 96 de Sheihk Hassan Al-Thani/Matteo Nicollini e 95 de Abdullah Al Sulaiti/Luca Nicollini. Hassan e Matteo voltaram para os motores Lamborghini, enquanto Abdullah e Luca amargaram os Mercury V8 com reductores de entrada de ar que reduzem a potência efectiva dos motores. Para relatar o facto dos motores Mercury e Sterling V8 em comparação com os Victory V12 e os Lamborghini V12 (agora sob os cuidados técnicos da Skema e da Scam) é simplesmente ridícula, parecem barcos de outra classe com diferenças superiores a 30 segundos por volta.


Motores com limitadores fazem a categoria parecer dividida

Para sermos breves sobre esse tema, vale a menção anterior sobre os Mercury e Sterling V8. O que achamos, com base em nossa longa experiência em desportos a motor é que uma Classe topo como a Class One, não devia jamais impor esse tipo de artifício para justificar equilíbrio. O que conseguiram foi o desequilíbrio e a total falta de competitividade desses motores. Categorias topo e fortes não precisam desses artifícios para competir. O que se deve cuidar é de um regulamento que contemple a abertura e liberalização de preparação, guardadas as devidas regras de cilindrada e peso. O resto é função dos técnicos para o desenvolvimento dos motores. Enquanto os Mercury V8 tinham problemas com a caixa-preta (“centralina” em italiano) e cortavam a corrente após qualquer “over-rev”, ninguém se preocupou em limitar sua potência. Quando no ano passado começaram a ganhar provas, as coisas mudaram…..para pior claro. Quem tinha Lamborghinis competitivos guardados na garagem, como o caso do Qatar Team, montou em um dos seus barcos e acabou em terceiro. Vamos ver o que vai acontecer, mas tudo indica que de Mercury ou Sterling V8 ninguém vai vencer corridas.


Equipa para encher Paddock não deve aparecer

Já é conhecida de muitos anos a equipa Overwave, como aquela que nunca vai para água. Talvez até por medo da água que a dupla Maurizio Ceschin/Enriço Ceriale parecem ter. Em 2003, em uma reunião da IOTA presidida por Edoardo Polli, ficou claro que essa equipa não mais receberia os subsídios da IOTA, exactamente por se apresentar para as etapas do Qatar e Dubai com um barco sem um dos 2 motores. Uma verdadeira palhaçada. Agora, passados 4 anos, nada mudou na equipa e os dois pilotos parecem até que gostam de fingir que correm de barco Class One, pelo menos andam cheios de pose e com uniformes limpinhos, afinal nada fazem além de desfilar pelo Paddock. Atenção IOTA assim não vamos a lugar nenhum, equipas como essa é melhor que nem apareçam.


Arendal recebe a segunda etapa de Class One em Julho

Nos próximos dias 21 e 22 de Julho a cidade de Arendal, ao sul da Noruega, receberá os barcos da Class One para realização da segunda etapa do Mundial 2007. Com a organização do ex-throttleman norueguês Jahn Hillestad e seus parceiros da Thue & Selvaag (agência norueguesa especializada em grandes eventos) temos certeza que estaremos participando de um evento bem organizado. O website GHB estará presente para trazer ao seu público as emoções da Class One na Noruega. Até lá.

G2P Marketing & Publicidade : www.g2p.com.br